Guerra de Sushis - Doce e Descomplicado

Guerra de Sushis

07:57

Imagem do Google
Dia desses fomos a um restaurante japonês. Desses de rodizio, que a gente só vai quando recebe o pagamento, no melhor estilo all you can eat. Até ostra tinha, vejam só.

Sentamos em uma mesa próxima a um mini lago artificial cheio de peixinhos não-artificiais, marido e eu e mais um casal. E todos os clientes que tinham crianças paravam ao lado da nossa mesa pra ver o raio dos peixinhos. Tiveram algumas até bem engraçadinhas, simpáticas e risonhas, com as quais interagimos entre um guioza e outro.

Ai chegou um cara com seu filho. Um cara normal, daquele tipo que passaria batido na sociedade sem maiores sacrificios. E enquanto ele e seu filho (que era uma gracinha de criança, diga-se de passagem) olhavam os peixes continuávamos em nossa mesa, batendo papo e nos entupindo de sushi e sashimi como se não houvesse amanhã. Rodizio né bem.

Eis que o cara surge em nossa mesa, de maneira inesperada, perguntando se por acaso a sua presença estava nos incomodando e se estávamos "tirando" com a cara dele - entenda essa pergunta num tom de quem quer arrumar briga - ao que fomos pegos de surpresa com a situação. Eu não vi minha cara, mas vi a dos outros três que dividiam a mesa comigo: "????". Afinal, estávamos tão preocupados em fazer valer os 90 temers do rodizio que definitivamente pouco nos importava se o sujeito ia, voltava ou comia os malditos peixes do mini lago achando que eram sashimi. 

Simplesmente nos demos ao trabalho de responder que estava tudo bem, afinal, como agir diante de uma situação bizarra como aquela? Até houve alguma fagulha de revolta no casal que estava conosco, ao que imediatamente contive. E se vira briga? Imagina só, uma guerra de sushis? Uma batalha de hashis? Já me imaginei levando peixada na cara adoidado, nem os pobres (seriam tão pobres assim?) peixes do laguinho seriam poupados. E pior, ia ter que ir embora sem comer a sobremesa que estava inclusa nos meus 90 conto. Não não, deixa pra lá, melhor fingir demência.

O cara se mandou quando percebeu que tinha sido um baita sem noção, nós continuamos comendo e tentando entender o que se passou pela sua cabeça. Não conseguimos chegar a uma conclusão. 

E eu ainda comi tempurá, shimeji e a sobremesa. Rodizio né bem.

Isso porque era um sábado a noite em um restaurante gostoso, cheio de pessoas felizes e preocupadas unicamente em comer bem. Eu que não queria encontrar com esse cara na fila do INSS.

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